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domingo, 30 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

São Padre Pio de Pietrelcina, Rogai por Nós

Por Felipe Viana



 
 
Medite na Palavra de Deus e ela terá o poder de transformar suas inclinações naturais para elevar seu espírito com pensamentos puros e sublimes.
                                                                                          
                                                                                 ( São Padre Pio de Pietrelcina )
 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Visita a Basílica de São Paulo e Assinatura da Exortação Apostólica Pós-Sinodal

Por Felipe Viana


DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Harissa, Basílica de São Paulo
Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012


Senhor Presidente da República,
Sua Beatitude, venerados Patriarcas,
Amados Irmãos no Episcopado e membros do Conselho Especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente,
Ilustres Representantes das Confissões religiosas, do mundo da cultura e da sociedade civil,
Prezados irmãos e irmãs em Cristo, queridos amigos!

      Agradeço ao Patriarca Gregorios Laham as suas palavras de boas-vindas, e ao Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, D. Nikola Eterović, as suas palavras de apresentação. As minhas saudações calorosas aos Patriarcas, a todos os Bispos orientais e latinos reunidos nesta linda Basílica de São Paulo, e aos membros do Conselho Especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente. Alegro-me também com a presença das delegações ortodoxa, muçulmana e drusa, bem como as do mundo da cultura e da sociedade civil. A feliz coabitação do Islão e do Cristianismo, duas religiões que contribuíram para criar grandes culturas, constitui a originalidade da vida social, política e religiosa no Líbano. Não se pode senão alegrar-se por esta realidade, que é preciso absolutamente encorajar. Confio este desejo aos responsáveis religiosos do vosso país. Saúdo com afecto a amada Comunidade greco-melquita que me acolhe. A vossa presença confere solenidade à assinatura da Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente, e testemunha que este documento, destinado sem dúvida à Igreja universal, reveste-se duma importância particular para todo o Médio Oriente.

       É providencial que este acto tenha lugar precisamente no dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, cuja celebração nasceu no Oriente em 335, na sequência da Dedicação da Basílica da Ressurreição sobre o Gólgota e o sepulcro de Nosso Senhor construída pelo imperador Constantino, o Grande, que venerais como santo. Dentro de um mês, celebrar-se-ão os 1700 anos da aparição que lhe fez ver, na noite simbólica da sua incredulidade, o monograma cintilante de Cristo enquanto uma voz lhe dizia: «Por este sinal, vencerás!». Mais tarde, Constantino assinou o Édito de Milão e deu o seu nome a Constantinopla. Parece-me que a Exortação pós-sinodal pode ser lida e interpretada à luz da festa da Exaltação da Santa Cruz e, de forma particular, à luz do monograma de Cristo, o X (ghi) e o P (ro), as duas primeiras letras da palavra Χριστός. Tal leitura leva a uma descoberta autêntica da identidade do baptizado e da Igreja e, ao mesmo tempo, constitui como que um apelo ao testemunho na comunhão e pela comunhão. Porventura a comunhão e o testemunho cristãos não estão fundados no mistério pascal, na crucifixão, morte e ressurreição de Cristo? Não é aqui que encontram a sua plena realização? Existe um vínculo indivisível entre a Cruz e a Ressurreição, que não pode ser esquecido pelo cristão; sem este vínculo, exaltar a Cruz significaria justificar o sofrimento e a morte vendo neles apenas uma fatalidade. Para um cristão, exaltar a Cruz quer dizer entrar em comunhão com a totalidade do amor incondicional de Deus pelo homem; é fazer um acto de fé. Exaltar a Cruz, na perspectiva da Ressurreição, é desejar viver e manifestar a totalidade deste amor; é fazer um acto de amor. Exaltar a Cruz leva ao compromisso de ser arauto da comunhão fraterna e eclesial, fonte do verdadeiro testemunho cristão; é fazer um acto de esperança.

       Debruçando-se sobre a situação actual das Igrejas no Médio Oriente, os Padres sinodais puderam reflectir sobre as alegrias e as penas, os temores e as esperanças dos discípulos de Cristo que vivem nestes lugares. Deste modo, toda a Igreja pôde ouvir o grito ansioso e notar o olhar desesperado de tantos homens e mulheres que se encontram em situações humana e materialmente árduas, vivendo no medo e inquietação pelas fortes tensões, e que desejam seguir Cristo – Aquele que dá sentido à sua vida – mas frequentemente encontram-se impedidos; por isso, quis que a Primeira Carta de São Pedro fosse o fio condutor do documento. Ao mesmo tempo, a Igreja pôde admirar o que há de belo e nobre nas Igrejas presentes nestas terras. Como não dar contínuas graças a Deus por todos vós (cf. 1 Ts 1, 2: I Parte da Exortação pós-sinodal), amados cristãos do Médio Oriente!? Como não O louvar pela vossa coragem na fé!? Como não Lhe agradecer pela chama do seu amor infinito que vós continuais a manter viva e ardente nestes lugares que foram os primeiros a acolher o seu Filho encarnado!? Como não Lhe elevar o nosso canto de gratidão pelos ímpetos de comunhão eclesial e fraterna, pela solidariedade humana constantemente manifestada por todos os filhos de Deus!?

       A Exortação Ecclesia in Medio Oriente permite repensar o presente para considerar o futuro com o próprio olhar de Cristo. Com as suas orientações bíblicas e pastorais, com o seu convite a um aprofundamento espiritual e eclesiológico, com a renovação litúrgica e catequética preconizada, com os seus apelos ao diálogo, pretende traçar um caminho para chegar ao essencial: o seguimento de Cristo, num contexto difícil, e por vezes doloroso, que poderia fazer surgir a tentação de ignorar ou esquecer a Cruz gloriosa. Mas é precisamente então que é necessário celebrar a vitória do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do serviço sobre a prepotência, da humildade sobre o orgulho, da unidade sobre a divisão. À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem a pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa. Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo; e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro (cf. 2 Cor4, 7-18). Não se trata aqui duma linguagem puramente alegórica, mas dum apelo premente a praticar actos concretos que configuram cada vez mais a Cristo, actos que ajudam as diversas Igrejas a reflectir a beleza da primeira comunidade dos crentes (cf. Act 2, 41-47: II parte da Exortação); actos semelhantes aos do imperador Constantino, que soube testemunhar e fazer sair os cristãos da discriminação, permitindo-lhes viver, aberta e livremente, a sua fé em Cristo crucificado, morto e ressuscitado para a salvação de todos.

        A Exortação Ecclesia in Medio Oriente oferece elementos que podem ajudar a um exame de consciência pessoal e comunitário, uma avaliação objectiva do compromisso e desejo de santidade de cada discípulo de Cristo. A Exortação abre ao verdadeiro diálogo inter-religioso fundado na fé em Deus Uno e Criador. Quer também contribuir para um ecumenismo repleto de ardor humano, espiritual e caritativo, na verdade e amor evangélicos, que vai buscar a sua força ao mandato do Ressuscitado: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28, 19-20).   

       Nas suas diversas partes, a Exortação quer ajudar cada um dos discípulos do Senhor a viver plenamente e a transmitir realmente aquilo que ele mesmo se tornou pelo baptismo: um filho da Luz, um ser iluminado por Deus, uma lâmpada nova na escuridão tenebrosa do mundo para que das trevas brilhe a luz (cf. Jo 1, 4-5; 2 Cor 4, 1-6). Este documento quer contribuir para despojar a fé daquilo que a ensombra, de tudo o que pode ofuscar o esplendor da luz de Cristo. Assim a comunhão é uma autêntica adesão a Cristo, e o testemunho é uma irradiação do mistério pascal que dá um sentido pleno à Cruz gloriosa. Nós seguimos e «proclamamos Cristo crucificado (...) poder de Deus e sabedoria de Deus» (1 Cor 1, 23-24: cf. III parte da Exortação).

        «Não temas, pequenino rebanho» (Lc 12, 32) e lembra-te da promessa feita a Constantino: «Por este sinal, vencerás!». Igrejas presentes no Médio Oriente, não temais, porque o Senhor está verdadeiramente convosco até ao fim do mundo. Não temais, porque a Igreja universal vos acompanha com a sua solidariedade humana e espiritual. É com estes sentimentos de esperança e encorajamento a ser protagonistas activos da fé através da comunhão e do testemunho que, no domingo, entregarei a Exortação pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente aos meus venerados Irmãos Patriarcas, Arcebispos e Bispos, a todos os presbíteros, aos diáconos, aos religiosos e religiosas, aos seminaristas e aos fiéis-leigos. «Tende confiança!» (Jo 16, 33). Por intercessão da Virgem Maria, a Theotókos, invoco com grande afecto a abundância dos dons divinos sobre todos vós. Deus conceda a todos os povos do Médio Oriente viverem na paz, na fraternidade e na liberdade religiosa! لِيُبَارِك الربُّ جميعَكُم [Deus vos abençoe a todos]!



Fonte: Boletim Diário da Santa Sé

Cerimonia de Boas Vindas, Na chegada do Santo Padre ao Líbano

Por Felipe Viana


DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Aeroporto Internacional Rafiq Hariri, Beirute
Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012


Senhor Presidente da República,
Senhores Presidentes do Parlamento e do Conselho de Ministros,
Amadas Beatitudes, Membros do Corpo Diplomático,
Ilustres Autoridades civis e religiosas presentes,
Queridos amigos!

      Tenho a alegria, Senhor Presidente, de responder ao amável convite que me fez para visitar o vosso país, e também ao convite recebido dos Patriarcas e Bispos católicos do Líbano. Este duplo convite bastaria, se fosse necessário, para manifestar a dupla finalidade da minha visita ao vosso país. Esta sublinha as excelentes relações que sempre existiram entre o Líbano e a Santa Sé, e pretende contribuir para as reforçar. Com esta visita, desejo também retribuir as que o Senhor Presidente me fez ao Vaticano em Novembro de 2008 e, mais recentemente, em Fevereiro de 2011, seguida nove meses mais tarde pela visita do Senhor Primeiro-Ministro.

       Foi durante o segundo dos nossos encontros que a majestosa estátua de São Maron foi abençoada. A sua presença silenciosa numa parede lateral da Basílica de São Pedro lembra, de forma permanente, o Líbano no próprio lugar onde foi sepultado o apóstolo Pedro. Manifesta um património espiritual secular, confirmando a veneração dos libaneses pelo primeiro dos Apóstolos e seus sucessores. Precisamente para ressaltar a sua grande devoção a Simão Pedro é que os Patriarcas Maronitas acrescentam ao seu nome o de Boutros. É bom ver como do santuário petrino, São Maron intercede continuamente pelo vosso país e por todo o Médio Oriente. Desde já lhe agradeço, Senhor Presidente, por todos os esforços realizados para o bom êxito da minha estadia entre vós.
Outro motivo da minha visita é a assinatura e entrega da Exortação apostólica pós-sinodal da Assembleia Especial para o  Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, Ecclesia in Medio Oriente; trata-se dum importante evento eclesial. 

     Agradeço a todos os Patriarcas católicos que aqui se encontram, e de modo particular ao Patriarca emérito, o amado Cardeal Nasrallah Boutros Sfeir, e ao seu sucessor, o Patriarca Bechara Boutros Raï. Saúdo fraternalmente todos os Bispos do Líbano, bem como aqueles que vieram para rezar comigo e receber das mãos do Papa este documento. Através deles, saúdo com paterno afecto todos os cristãos do Médio Oriente. Destinada ao mundo inteiro, a Exortação propõe-se ser para eles um roteiro para os anos futuros. Alegro-me também por poder encontrar, durante estes dias, numerosas representações das comunidades católicas do vosso país, por podermos celebrar e rezar juntos. A sua presença, o seu compromisso e o seu testemunho são um contributo reconhecido e muito apreciado na vida diária de todos os habitantes do vosso amado país.

      Desejo saudar também, com grande deferência, os Patriarcas e Bispos ortodoxos que me vieram receber, bem como os representantes das várias comunidades religiosas do Líbano. A vossa presença, queridos amigos, demonstra a estima e colaboração que, no respeito mútuo, desejais promover entre todos. Agradeço-vos pelos vossos esforços e tenho a certeza de que continuareis a procurar caminhos de unidade e concórdia. Não esqueço os acontecimentos tristes e dolorosos que, durante longos anos, atormentaram o vosso lindo país. A convivência feliz de todos os libaneses deve demonstrar a todo o Médio Oriente e ao resto do mundo que, dentro duma nação, pode haver colaboração entre as diversas Igrejas – todas elas membros da única Igreja Católica – num espírito de comunhão fraterna com os outros cristãos e, ao mesmo tempo, a convivência e o diálogo respeitoso entre os cristãos e os seus irmãos de outras religiões. Vós sabeis, tão bem como eu, que este equilíbrio, que é apresentado em toda a parte como um exemplo, é extremamente delicado. Por vezes ameaça romper-se, quando está esticado como um arco ou sujeito a pressões que são muitas vezes de parte ou interessadas, contrárias e estranhas à harmonia e suavidade libanesas. Então é preciso dar provas de real moderação e grande sabedoria; e a razão deve prevalecer sobre a paixão unilateral para favorecer o bem comum de todos. Porventura o grande rei Salomão, que conhecia o rei Hiram de Tiro, não considerava a sabedoria como sendo a virtude suprema!? Por isso a pediu com insistência a Deus, que lhe deu um coração sábio e inteligente (cf.1 Rs 3, 9-12).

      Venho também para vos dizer como é importante a presença de Deus na vida de cada um e como a forma de viver juntos – esta convivência de que o vosso país quer dar testemunho – só será profunda se estiver fundada sobre uma visão acolhedora e uma atitude de benevolência para com o outro, se estiver enraizada em Deus que deseja que todos os homens sejam irmãos. O famoso equilíbrio libanês, que quer continuar a ser efectivo, pode-se prolongar graças à boa vontade e ao compromisso de todos os libaneses. Só então será um modelo para os habitantes de toda a região e para o mundo inteiro. Não se trata duma obra meramente humana, mas dum dom de Deus que é preciso pedir com insistência, preservar a todo custo e consolidar resolutamente.

      Os laços entre o Líbano e o Sucessor de Pedro são históricos e profundos. Senhor Presidente e queridos amigos, venho ao Líbano como peregrino de paz, como amigo de Deus e como amigo dos homens. «سَلامي أُعطيكُم– dou-vos a minha paz», diz Jesus Cristo (Jo 14, 27). E hoje, além do vosso país, dirijo-me em espírito também a todos os países do Médio Oriente como peregrino de paz, como amigo de Deus e como amigo de todos os habitantes de todos os países da região, independentemente da sua filiação e da sua crença. Também a eles Jesus Cristo diz: «سَلامي أُعطيكُم». As vossas alegrias e as vossas tribulações estão continuamente presentes na oração do Papa, pedindo a Deus que vos acompanhe e console. Posso assegurar-vos que rezo de maneira particular por todos os que sofrem nesta região, e são tantos! A estátua de São Maron recorda-me aquilo que vós viveis e suportais.

      Senhor Presidente, o seu país preparou-me uma recepção calorosa, um magnífico acolhimento – o acolhimento que se reserva a um irmão amado e respeitado. Verdadeiramente digno é o seu país do «Ahlan wa Sahlan» libanês; já o é agora e sê-lo-á ainda mais daqui para diante. Estou feliz por estar com todos vós. Que Deus vos abençoe a todos (لِيُبَارِك الربُّ جميعَكُم). Obrigado.


5º Aniversário Do Motu Proprio Summorum Pontificum

Por Felipe Viana



Deo Gratias !



Obrigado Santo Padre !

sábado, 8 de setembro de 2012

Ordenação Episcopal do novo Bispo de Araçuaí (MG) Monsenhor Marcelo Romano

Por Felipe Viana

  A Ordenação episcopal aconteceu na manhã deste sábado, 8, em Conceição do Mato Dentro. A posse canônica será no dia 16 de setembro, na catedral São José, em Araçuaí.

 
 
         A cidade de Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, preparou-se para a ordenação episcopal de monsenhor Marcello Romano, nomeado bispo para a diocese de Araçuaí, MG. A ordenação aconteceu às 10hs deste sábado, 8. O monsenhor foi ordenado pelo bispo diocesano de Caratinga, MG, dom Emanuel Messias de Oliveira.
 
     Monsenhor Marcello Romano nasceu em Conceição do Mato Dentro, MG, em agosto de 1965. Estudou filosofia na Escola Teológica do Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, RJ, e, posteriormente, teologia no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, da diocese de Caratinga.
 
     Ordenado presbítero em 1994, foi vigário paroquial da paróquia São Miguel e Almas, em Guanhães, MG, pároco em Braúnas e em Joanésia, pároco em São Sebastião do Maranhão, pároco em Conceição do Mato Dentro, administrador paroquial em Morro do Pilar e Santo Antônio do Rio Abaixo, pároco em Peçanha. Desde o dia 7 de janeiro deste ano, monsenhor Marcello exerce o ministério presbiteral em Conceição do Mato Dentro.
 
     Foi também reitor do santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinho, coordenador da comunidade vocacional Bom Jesus, coordenador da Pastoral Vocacional, promotor de Justiça na causa de beatificação do Servo de Deus Cônego Lafayette da Costa Coelho, assessor da catequese diocesana e membro do colégio de consultores, do conselho presbiteral e vigário-geral. Marcello Romano também foi administrador diocesano de Guanhães no período que a diocese ficou vacante, até a nomeação do bispo diocesano, dom Jeremias Antônio de Jesus.
 
     Sua posse canônica, como bispo diocesano de Araçuaí, será na manhã do dia 16 de setembro, na catedral de Araçuaí. "Estou indo para Araçuaí, onde há um povo muito religioso. Não estou levando nada, pois os meus planos são o de fazer parte da história de uma diocese centenária",
 
( Disse o monsenhor Marcello em entrevista à rádio Vida Nova FM, de Guanhães.)

Seu lema episcopal é "Fazer o amor ser amado".
 
 
 

domingo, 2 de setembro de 2012

Morre, aos 85 anos, o Cardeal Martini, homem de ciência e grande Pastor


Por Felipe Viana

Faleceu às 15h45 desta sexta-feira – pelo horário de Roma, o Cardeal Carlo Maria Martini. O purpurado estava com 85 anos, e sofria de Parkinson. Ele estava internado na enfermaria do Aloisianum, o Instituto Universitário de Estudos Filosóficos da Companhia de Jesus, na província italiana de Varese
 
As suas condições de saúde haviam piorado inesperadamente na noite desta quinta-feira e Bento XVI, imediatamente informado, se recolhera em oração. Tendo entrado na Companhia de Jesus com apenas 17 anos, e ordenado sacerdote aos 25, o Cardeal Martini foi reitor do Pontifício Instituto Bíblico e, depois, da Pontifícia Universidade Gregoriana, antes de tornar-se arcebispo de Milão, em 1980, guiando a arquidiocese até 2002.
 
Dentre as suas iniciativas mais importantes destacam-se a introdução, na arquidiocese, da “Escola da Palavra”, para fazer com que os leigos se aproximassem da Sagrada Escritura com o método da Lectio divina; e a “Cátedra daqueles que não creem”, promovendo uma série de encontros dirigidos a pessoas em busca da verdade. Após um longo período na Terra Santa retornou à Itália em 2008, para cuidar da sua saúde.
 
O corpo do Cardeal Martini chegará neste sábado, às 12h, à Catedral de Milão e será sepultado no dia 3, segunda-feira, após a missa exequial, celebrada às 16h (horário local). Com o falecimento do Cardeal Martini, o Colégio cardinalício fica agora composto por 206 purpurados, dos quais, 118 eleitores e 88 não eleitores. Os cardeais jesuítas são agora 6, dos quais, 2 eleitores.


Fonte: Radio Vaticano e CNBB
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