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domingo, 24 de março de 2013

Homilia do Santo Padre Francisco na Santa Missa do Domingo de ramos e paixão do Senhor.

Por Felipe Viana 

Fotos da Celebração. Click Aqui
     1. Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).
    Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus e inclinou-Se para curar o corpo e a alma.
Assim é Jesus. Assim é o seu coração, que nos vê a todos, que vê as nossas enfermidades, os nossos pecados. Grande é o amor de Jesus! E entra em Jerusalém assim com este amor que nos vê a todos. É um espectáculo lindo: cheio de luz – a luz do amor de Jesus, do amor do seu coração –, de alegria, de festa.
    No início da Missa, também nós o reproduzimos. Agitámos os nossos ramos de palmeira. Também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. Jesus é Deus, mas desceu a caminhar connosco como nosso amigo, como nosso irmão; e aqui nos ilumina ao longo do caminho. E assim hoje O acolhemos. E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer: alegria! Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós; nasce do facto de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! E nestes momentos vem o inimigo, vem o diabo, muitas vezes disfarçado de anjo, e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não o escuteis! Sigamos Jesus!. Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. E, por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis roubar a esperança… aquela que nos dá Jesus!
     2. Segunda palavra. Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo… Monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simples, que possuem um sentido para ver em Jesus algo mais; têm o sentido da fé que diz: Este é o Salvador. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Vem-me à mente aquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre Si… Porquê a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, sede de dinheiro, que depois ninguém pode levar consigo, terá de o deixar. A minha avó dizia-nos (éramos nós meninos): a mortalha não tem bolsos. Amor ao dinheiro, poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E também – como bem o sabe e conhece cada um de nós - os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. E na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Este é o bem que Jesus realiza por todos nós sobre o trono da Cruz.
     Abraçada com amor, a cruz de Cristo nunca leva à tristeza, mas à alegria, à alegria de sermos salvos e de realizarmos um bocadinho daquilo que Ele fez no dia da sua morte.
     3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, vi-vos quando entráveis em procissão; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre : um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de si, no dom de si, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu, desde hoje, me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens.
     Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja.

Fonte: Boletim Diário da Santa Sé 

sábado, 23 de março de 2013

Papa Francisco encontra-se com o Papa Emérito Bento XVI

Por Felipe Viana 

     O Papa Francisco encontrou-se neste sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa Emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia, Francisco se dirigiu de helicóptero à pequena cidade para o encontro com o Papa Emérito onde almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.
Papa Francisco encontra-se com Bento XVI
     Após um voo de 20 minutos o Papa Francisco aterrissou no heliporto das Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo e foi acolhido pelo Papa Emérito Bento XVI. Presentes também o Bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro e Saverio Petrillo, Diretor das Vilas Pontifícias e Dom Georg Gänswein. Papa Francisco e Bento XVI utilizaram o mesmo automóvel para chegar até a Residência Pontifícia.  
    Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o helicóptero papal aterrissou às 12h15, hora de Roma. O Santo Padre estava acompanhado pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Becciu, por Mons. Sapienza e por Mons. Alfred Xuereb.
papas em oração

    Logo após a aterrissagem, Bento XVI se aproximou do Papa Francisco e o acolheu com um “belíssimo” abraço, disse Pe. Lombardi. Na Residência Apostólica os dois protagonistas deste histórico encontro foram até o apartamento e imediatamente à capela para um momento de oração.
 Na capela, o Papa emérito ofereceu o lugar de honra a Papa Francisco, mas esse disse: “Somos irmãos”, e pediu que se ajoelhassem juntos no mesmo banco, contou Pe. Lombardi. Após um breve momento de oração, se dirigiram para a Biblioteca privada, e por volta das 12h30, teve início o encontro reservado que durou cerca de 45 minutos.
   Padre Lombardi destacou ainda que o Papa Emérito estava vestindo uma simples batina branca, sem faixa e sem capa. Já o Papa Francisco vestia uma batina branca com faixa e capa papal.
  Padre Lombardi disse também que Papa Francisco presenteou Bento XVI com um ícone de Nossa Senhora da Humildade. “Esta Nossa Senhora é a da Humildade, e eu pensei no senhor e quis dar-lhe um presente pelos muitos exemplos de humildade que nos deu durante o seu Pontificado”, explicou Papa Francisco a Bento XVI.
    Desde o dia 28 de fevereiro, Bento XVI reside neste local, onde acompanhou a eleição do Cardeal Bergoglio como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae dentro do Vaticano.

  Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o, seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”.
     Já na sua primeira aparição no balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo Emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”.
     Após o almoço Papa Francisco retornou ao Vaticano.
   Estes dois Papas marcarão para sempre a História da Igreja e, para além de tantas outras razões e afirmações, há duas que os unirão para sempre. Uma dita em Latim pelo Papa Bento XVI a outra dita em italiano pelo Papa Francisco. Uma de coragem e humildade dita pelo Papa alemão, a outra de agradecimento e oração dita pelo Papa argentino. Ouçamos e guardemos no nosso álbum de memórias…(R.S.)

Fonte: Radio Vaticano e Canção nova Noticias 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Papa Francisco e Bento XVI se encontram amanhã

Por Felipe Viana


         O Papa Francisco encontra-se neste sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia Francisco se dirige de helicóptero a pequena cidade para o encontro com o Papa emérito onde almoçarão juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.
         Desde o dia 28 de fevereiro, Bento XVI reside no local, onde acompanhou a eleição do cardeal Bergoglio como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae dentro do Vaticano.
     O boletim 'Vatican Insider', do jornal italiano 'La Stampa', o arcebispo Georg Ganswein terá um papel fundamental no encontro visto acumular as funções de secretario particular do Papa emérito e na cúria romana junto ao Papa Francisco. Fontes do boletim afirmam que "ninguém sabe que protocolo seguir", pois "não há precedentes".
         Não se sabe ainda ao certo como será o encontro, mas espera-se que seja um momento fraterno entre Bento XVI e Francisco que sempre tem se pronunciado até agora com palavras de afeto ao antecessor, a quem chama de "querido e venerado papa Bento XVI". (Jefferson Souza)

Fonte: Portal Ecclesia

Francisco celebra missa para jardineiros e pessoal da limpeza urbana

Por Felipe Viana 


     O Papa Francisco   celebrou nesta sexta-feira, 22 de março, uma missa para os jardineiros do Vaticano e os trabalhadores que se encarregam da limpeza na praça de São Pedro.
    O diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, adiantou que o novo Pontífice falou de improviso perante cerca de 30 profissionais e foi depois sentar-se num dos últimos bancos da capela da Casa de Santa Marta.
     "Se tivermos o coração fechado, se tivermos coração de pedra, as pedras chegam-nos às mãos e estamos prontos para atirá-las", disse Francisco, em sua homilia.
   Luciano Cecchetti, responsável pelo serviço de jardinagem e limpeza urbana, comentou a sensação de estar diante do Papa, participando de uma missa celebrada por ele.
     "Para nós, é algo que não acontece todos os dias. Eu me virava e via os rostos dos funcionários que saíram um pouco todos com os olhos brilhando. Foi uma Missa muito simples, em contato direto com quem há poucos dias foi eleito Pontífice. Agradecemos tanto a ele... especialmente quando nos cumprimentou no final: fomos apresentados um a um, e para cada um de nós houve uma palavra. O que disse disse a todos nós foi 'rezem por mim'", contou o funcionário.
     Padre Lombardi revelou que o Papa celebrou na quinta-feira, 21, uma missa para os trabalhadores da Casa de Santa Marta, onde reside desde o conclave que se iniciou no dia 12 deste mês. "É uma maneira de se encontrar com pessoas que dificilmente poderá ver depois", disse.


Fonte: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 21 de março de 2013

O Papa Francisco celebrará a Missa da Ceia do Senhor de Quinta-Feira Santa, dia 28, no Instituto Penal para Menores de Casal del Marmo em Roma

Por Felipe Viana 

     Esta manhã a Santa Sé informou através de comunicado que o Papa Francisco celebrará a Missa da Ceia do Senhor de Quinta-Feira Santa, dia 28, no Instituto Penal para Menores de Casal del Marmo em Roma pelas 17.30h. O comunicado informa ainda que, sendo esta celebração um memorial da Última Ceia de Jesus é caracterizada pelo anúncio do Mandamento do Amor e do gesto do Lava-Pés. Enquanto Arcebispo de Buenos Aires o então Cardeal Bergoglio usava celebrar esta missa numa prisão, num hospital ou numa casa de acolhimento de pessoas pobres e marginalizadas. Com a celebração do Instituto Penal de Casal del Marmo o Papa Francisco mantêm este hábito caracterizado de enorme simplicidade.     
     Entretanto, as celebrações pascais da Semana Santa decorrerão normalmente como oportunamente noticiaremos com maior pormenor. Para já, podemos informar que no início do Tríduo Pascal o Papa Francisco na manhã de Quinta-Feira Santa, dia 28, celebrará na Basílica de São Pedro a tradicional Missa Crismal.

Fonte> Rádio Vaticano 

3 mil anglicanos ingressarão na Igreja Católica durante a Páscoa

Por Felipe Viana 

     Nas dioceses da Inglaterra e Gales, 3 mil adultos estão participando dos ritos de iniciação que os levarão ao batismo ou à plena incorporação na Igreja Católica nos dias de Páscoa.
     Esta cifra é 12% menor que em 2012, quando ingressaram 415 adultos a mais que este ano na fé católica. Em 2011, ano da visita do Papa ao Reino Unido, foram 3.943 os adultos ingleses (e galeses) que se tornaram católicos.
     Todas estas cifras não incluem as pessoas de tradição anglicana que ingressam na Igreja Católica através do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, presidido pelo ordinário Keith Newton, ex-bispo anglicano que mantém elementos da liturgia anglicana dentro da Igreja Católica.
     Em 2012, o Ordinariato cresceu com a incorporação de 200 adultos, e em 2011, com 796. Ainda não se conhecem os dados exatos das novas entradas para a Páscoa. A Escócia, que tem a sua própria Conferência Episcopal, não está incluída em nenhuma destas cifras.

Fonte: Rádio Vaticano

Imagens da Entronização do arcebispo de Canterbury Justin Welby

Por Felipe Viana 


















Mensagem de S.S Francisco ao arcebispo de Canterbury Justin Welby pela cerimônia de Entronização

Por Felipe Viana 

Para o Reverendo e honorável direito
Justin Welby
Arcebispo de Cantuária

"Graça e paz vos sejam multiplicadas" ( 1 Pe 1:2 b)

     Agradeço as amáveis ​​palavras contidas na sua mensagem para mim, para a minha eleição, e desejo em vez de oferecer minhas saudações e os melhores votos por ocasião da sua entronização na Catedral de Canterbury.
     O ministério pastoral é um chamado para caminhar na fidelidade ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Tenha certeza das minhas orações como você tirar as suas novas responsabilidades, e peço que orem por mim como eu responder à chamada nova que o Senhor me dirigiu.
Estou ansioso para conhecê-lo em um futuro próximo, e para continuar as boas relações fraternas que os nossos antecessores gostava.
Cidade do Vaticano, 18 março de 2013
FRANCIS

Fonte: Boletim Diário da Santa Sé 

Mensagem enviada ao arcebispo de Canterbury Justin Welby do papa bento XVI pela confirmação de sua eleição

Por Felipe Viana 

Para o Reverendo e honorável direito
Justin Welby
Arcebispo de Cantuária

Em nossas orações para que nós sempre possamos dar graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, pois temos ouvido falar da fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos, por causa da esperança que vos está reservada no céu ( Col 1:3)

     Com estas palavras de São Paulo, saúdo-vos com alegria no nome do Senhor Jesus ", que Deus fez a nossa sabedoria, justiça, santificação e redenção" ( 1 Co 1:30), e-lhe os meus sinceros bons votos em ocasião da sua instalação como Arcebispo de Canterbury.
     Você leva o seu escritório num momento em que a fé cristã está sendo posta em causa em muitas partes do mundo ocidental por aqueles que afirmam que a religião é um assunto privado, sem contribuição a oferecer para o debate público. Ministros do Evangelho de hoje tem que responder a uma surdez generalizada para a música de fé, e um cansaço geral, que evita as exigências do discipulado. No entanto, a fome de Deus, ainda que não reconhecida, está sempre presente na nossa sociedade, ea tarefa do pregador, como um mensageiro de esperança, é falar a verdade com amor, derramando a luz de Cristo na escuridão da vida das pessoas. Que o seu apostolado produzir uma colheita rica e que ela possa abrir os olhos e ouvidos de muitos para a mensagem que dá vida do Evangelho.
     Vamos dar graças a Deus que os laços de afeto entre católicos e anglicanos se tornaram firmemente estabelecida nas últimas décadas, através do diálogo e da colaboração, bem como os encontros pessoais entre os nossos respectivos antecessores. É muito desejável que vamos continuar a construir sobre esse legado importante. As decepções que foram encontrados e os desafios que permanecem em nossa jornada rumo à plena comunhão são bem conhecidos, mas houve também sinais de esperança. Reconhecendo que a nossa unidade vai surgir apenas como um dom do Senhor, vamos confiar-nos o seu Espírito Santo, como renovar nossa determinação de buscar a unidade na fé genuína e envolver mais profundamente em comum testemunho e missão.
     Com sentimentos de respeito fraterno, asseguro-vos a minha oração como você assumir as suas novas responsabilidades. Quaisquer desafios que você encontrar, possa o Senhor conceder-lhe força e sabedoria, e que o Espírito Santo guiá-lo em tudo o que empreender em seu nome.
Vaticano, 04 de fevereiro de 2013
BENEDICTUS PP. XVI

Fonte: Boletim Diário da Santa Sé 

Secretário do CELAM reflete sobre o Papa do fim do mundo

Por Felipe Viana 


     Na homilia de inauguração do ministério petrino, o Papa Francisco apresentou alguns traços do que provavelmente será o programa do seu pontificado.
     Em primeiro lugar, será um pontificado contextualizado em uma hermenêutica da continuidade em relação ao predecessor, Bento XVI, de quem Francisco está muito próximo "na oração, cheia de afeto e gratidão". Não haverá ruptura das ações programáticas do papa antecessor, mas uma continuidade e complementariedade criadora, com selo próprio latino-americano.
     Um segundo elemento, extraído da escolha da festa de São José para iniciar o ministério petrino, é a função de "custódio" dos dons de Deus, que o Papa Francisco quer desempenhar na vida da Igreja.
     É preciso recordar que o Documento de Aparecida, da V Conferência do Episcopado Latino-Americano (2007), em que o então cardeal Bergoglio foi presidente da comissão de redação, diz com muita clareza, seguindo o discurso inaugural de Bento XVI: a Igreja tem "... a grande tarefa de custodiar e alimentar a fé do povo de Deus e recordar aos fiéis deste continente que, em virtude do seu batismo, eles são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo". Logo a seguir, o texto trata da sede de Deus que os nossos povos manifestam e que, às vezes, pretende ser saciada com ofertas religiosas variadas, com expressões culturais alheias à tradição cristã ou com ideologias de tipo social ou político.
    Há um terceiro elemento que pareceria de menor importância, mas que, no Papa Francisco, é muito relevante: o estilo. Não se pode ser Papa de qualquer jeito. É necessário ter estilo. Esse estilo vem representado nos três personagens que ele citou na homilia: Maria, José e Francisco de Assis. E os dinamismos desse estilo se expressam na discrição, na humildade, no silêncio, "mas com uma presença constante e uma fidelidade total", bem como no respeito por todas as criaturas de Deus e pelo ambiente em que vivemos.
    Uma quarta linha orientadora se situa no âmbito das exigências. Será um ministério com as atenções voltadas para Deus, mas atento também ao que o rodeia, aberto aos sinais dos tempos, que sabe ler com realismo os acontecimentos, sensível às necessidades das pessoas que lhe foram confiadas, disponível para escutar, guiado pela vontade de Deus e capaz de tomar as decisões mais sensatas.
     Um quinto elemento da sua homilia é o paradigma da ternura, que é a virtude dos valentes e que se expressa na fortaleza de ânimo e na capacidade de atenção, de compaixão e de verdadeira abertura ao outro. É, enfim, o amor autêntico. Por isso, Francisco convidou a abraçar este paradigma com um convite à coragem: "Não devemos ter medo da bondade, da ternura".
     No campo das opções, destaca-se a sua preocupação com os pobres e excluídos. Talvez o que mais foi destacado pela mídia foi a sua concepção do poder como serviço: "Nunca nos esqueçamos de que o verdadeiro poder é o serviço, e que o papa também, para exercer o poder, precisa entrar cada vez mais nesse serviço, que chega ao seu ápice luminoso na cruz".
     Trata-se de um serviço especialmente voltado aos pobres e aos humildes, para "... acolher com afeto e ternura a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais frágeis, os menores; é o que Mateus descreve no juízo final sobre a caridade: o faminto, o sedento, o forasteiro, o nu, o doente, o encarcerado (cf. Mt 25,31-46). Só quem serve com amor sabe proteger".
     Finalmente, o núcleo do ministério petrino de Francisco é Jesus Cristo. Tudo o que foi dito anteriormente só é possível quando se é capaz de responder ao chamado de Deus com disponibilidade, com prontidão. Por isso, ele diz com muita propriedade: "Cuidemos de Cristo em nossa vida, para cuidarmos dos outros, para salvaguardar a criação".

Padre Leonidas Ortiz, secretário-geral adjunto do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).

Fonte: Portal Ecclesia


Papa Francisco e a liturgia de Bento XVI

Por Felipe Viana

Parte I :


Parte II: 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Papa Francisco confirma empenho da Igreja no caminho ecuménico e amizade com os judeus e membros de outras religiões

Por Felipe Viana 

     O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, na Sala Clementina, as delegações ecumenicas e de outras religiões, que vieram a Roma para a missa de início de seu pontificado. Recebeu o Patriarca Ecumenico de Constantinopla, Bartolomeu I, o Metropolita Hilarion, do Patriarcado de Moscovo e os delegados de Igrejas, comunidades eclesiais e organismos ecumenicos internacionais. Recebeu ainda o Diretor do Congresso Judaico Latino-americano, o argentino Claudio Epelman, representantes da religião muçulmana e de outras religiões. Todos os pormenores do discurso do Papa numa peça apresentada por Pacheco Gonçalves.
     “Antes de mais, agradeço do coração o que o meu irmão André nos disse”: foi com estas palavras que Papa Francisco acolheu e agradeceu o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, que lhe tinha dirigido a saudação inicial, em nome dos participantes na audiência aos representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais, assim como as Delegações de Judeus, Muçulmanos, e de outras religiões.
     Papa Francisco sublinhou o facto de iniciar o seu ministério apostólico neste Ano da Fé, proclamado – “com intuição verdadeiramente inspirada”, pelo seu predecessor. 
     “Com esta iniciativa, que desejo continuar e espero seja de estímulo para o caminho da fé de todos, ele quis assinalar os cinquenta anos do início do Concílio Vaticano II, propondo uma espécie de peregrinação em direção àquilo que, para cada cristão representa o essencial: a relação pessoal e transformante com Jesus Cristo, Filho de Deus, morto e ressuscitado para nossa salvação. 
     “É precisamente no desejo de anunciar este tesouro perenemente válido da fé aos homens do nosso tempo que reside o coração da mensagem conciliar” – observou o Santo Padre sublinhando a importância fundamental do Concílio para o caminho ecuménico. Citando o beato João XXIII, que recordava a oração de Jesus pela unidade, na última Ceia, Papa Francisco convidou a invocar do Pai misericordioso a graça de viver plenamente a fé recebido no dia do Batismo:
     “Será este o nosso melhor serviço à causa da unidade entre os cristãos, um serviço de esperança para um mundo ainda marcado por divisões, contrastes e rivalidades”. 
     “Quanto mais formos fiéis à sua vontade, nos pensamentos, nas palavras e nas obras, mais caminharemos real e substancialmente em direção à unidade”. 
     “Pela minha parte, desejo assegurar, na esteira dos meus predecessores, a firme vontade de prosseguir no caminho do diálogo ecuménico e desde já agradeço o Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristão pela ajuda que continuará a oferecer, em meu nome, por esta nobilíssima causa”. 
     Na parte final do seu discurso, o Santo Padre saudou também, muito cordialmente, os “distintos representantes do povo judeu”, assim como os “caros amigos pertencentes a outras tradições religiosas, a começar pelo muçulmanos”, assegurando muito apreciar a sua presença, “sinal tangível da vontade de crescer na estima recíproca e na cooperação para o bem comum da humanidade”.
     “A Igreja católica está consciente da importância que tem a promoção da amizade e do respeito entre homens e mulheres de diversas tradições religiosas… 
Isto quero repeti-lo: promoção da amizade e do respeito entre homens e mulheres de diversas tradições religiosas”. 


Fonte: Radio Vaticano 

Imagens da Missa de inicio de pontificado de S.S. Francisco

Por Felipe Viana 


























terça-feira, 19 de março de 2013

Santa Missa de Inicio do ministério Petrino e de Bispo de Roma de S.S. Francisco

Por Felipe Viana 

Homilia da Santa missa de Inicio de Pontificado de S.S. Francisco

Por Felipe Viana 


Queridos irmãos e irmãs!
     Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
     Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
     Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
     Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
     Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
     E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
     Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
     A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
     Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
     Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
     Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! 
Amém.

São José Patrono da Igreja e da família de Cristo, Rogai Por nós !

Por Felipe Viana 



segunda-feira, 18 de março de 2013

O Anel do pescador de S.S. Francisco.

Por Felipe Viana 



 O anel de prata banhado em ouro,e um dos símbolos papais que o novo Papa receberá durante a Missa de abertura de seu pontificado, no dia 18 de março, baseia-se em um anel projetado pelo escultor italiano Enrico Manfrini, que morreu em 2004.

Fonte:  AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS 

Papa Francisco mantém o brasão e o lema de arcebispo, evocando a centralidade de Cristo, juntamente com a Virgem Maria e São José


Por Felipe Viana 



   Foram hoje apresentados o brasão e o lema do Papa Francisco, para o seu pontificado, que mantêm os símbolos que usou enquanto cardeal e arcebispo de Buenos Aires. “No essencial, o Papa Francisco decidiu manter o seu brasão anterior, escolhido desde a sua consagração episcopal e caracterizado por uma linearidade simples”, refere um comunicado da Santa Sé, divulgado pelo Padre Lombardi, em encontro com os jornalistas.

Modelo: 
  O escudo azul é encimada por símbolos da dignidade papal, o mesmo que as tomadas por seu antecessor, Bento XVI (mitra colocado entre chaves cruzadas de ouro e prata, ligados por um cordão vermelho). No topo, está o emblema da ordem de origem do Papa, a Companhia de Jesus, um sol radiante e extravagante carregado a partir das letras em vermelho IHS monograma de Cristo. A letra H é encimada por uma cruz, na ponta, os três pregos em preto.
Abaixo, é a estrela ea flor de nardo. A estrela, de acordo com a antiga tradição heráldica, simboliza a Virgem Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, enquanto a flor de nardo mostra São José, patrono da Igreja universal. No iconográfica tradição hispânica, de fato, São José é representado segurando um ramo de nardo puro. Ao colocar essas imagens em seu escudo, o Papa quis expressar sua devoção especial à Santíssima Virgem e São José.

LEMA: 
    O lema do Santo Padre Francisco é tirada das Homilias de São Beda, o sacerdote, o Venerável (Om. 21, CCL 122, 149-151), que, ao comentar a história do Evangelho da vocação de São Mateus escreve: "lesus ergo Vidit publicanum et quia miserável atque eligendo vidit, ait ilimitado Sequere mim "(Jesus viu um cobrador de impostos e como ele olhou para ela com um sentimento de amor e escolheu-o , disse-lhe:. Siga-me).
     Esta homilia é uma homenagem à misericórdia de Deus e é reproduzida na Liturgia das Horas da festa de São Mateus. Ela tem um significado especial na vida eo fato espiritual do Papa, na festa de São Mateus no ano de 1953, o jovem Jorge Mario Bergoglio experimentado com a idade de 17 anos, de uma forma muito especial, a presença o amor de Deus em sua vida. Após a confissão, ele sentiu tocar o coração e sentiu a descida da misericórdia de Deus, que com os olhos do amor terno, ele ligou para a vida religiosa, seguindo o exemplo de Santo Inácio de Loyola.
     Uma vez eleito bispo, Dom Bergoglio, em memória do evento que marcou o início de sua consagração total a Deus em Sua Igreja, decidiram escolher como lema e modo de vida, a expressão de São Beda miserável atque eligendo , que tinha a intenção de jogar até mesmo em seu próprio brasão papal de armas.

Fonte: Boletim diário da Santa Sé com Radio Vaticano


Primeiro Angelus do Papa Francisco.

Por Felipe Viana 

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