Uma enorme pesquisa de opinião pública que fez perguntas para 20.000 pessoas em 18 países latino-americanos confirma que os latino-americanos continuam a rejeitar o aborto em maioria esmagadora.
A pesquisa, intitulada “Public Opinion Regarding Abortion: Uruguay and Latin America” (Opinião Pública com relação ao Aborto: Uruguai e América Latina), foi conduzida pela Universidade Uruguaiana da República. Os entrevistados eram solicitados a classificar a justificabilidade do aborto numa escala de um a dez, com um indicando “jamais” e dez indicando “sempre”.
Com exceção do Uruguai, em média a resposta para cada país era um pouco acima de 2, com pontuações individuais estendendo-se da Guatemala com uma pontuação de 1,31 à Argentina em 2,99. As duas pontuações próximas mais elevadas depois da Argentina foram a do México e Nicarágua, com pontuações respectivas de 2,53 e 2,35. Brasil e Colômbia, que são os dois maiores países da América do Sul e coletivamente representam mais da metade da população do continente, tinham pontuações de 2,27 e 1,80. A média para todos os países da América Latina e Caribe foi 2,1.
O Uruguai, um dos menores países da América Latina, se desviou a olhos vistos do resto das nações no estudo, com uma pontuação de 4,13.
O estudo também concluiu que, ao contrário das afirmações feitas por grupos pró-aborto, os “indivíduos que justificam o aborto são na maioria homens”, e acrescentou que eles tipicamente são da “idade de 40 anos ou mais jovens, com um elevado nível de educação, baixo nível de privação de bens, baixa religiosidade e que não professam a fé católica ou evangélica”.
Fonte: Revista Veja Online
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