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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Preservativo não é meio eficaz para combater a AIDS, recorda Bispo chileno.

O Bispo de Los Angeles no Chile, Dom Felipe Bacarreza, explicou que o Papa Bento XVI não apresentou o uso do preservativo como um meio eficaz para combater a AIDS.

Referindo-se ao caso apresentado no livro “Luz do Mundo” do jornalista alemão Peter Seewald, o Bispo esclareceu que o Papa sustenta que no caso de um prostituto o

uso do preservativo poderia considerar um passo “para certa responsabilidade porque se está evitando quebrantar o mandamento de não matar” ao procurar reduzir as possibilidades de contágio.

Em entrevista concedida à agência ACI Prensa graças à colaboração da revista de humanidades chilena Humanitas, Dom Bacarreza reiterou o que foi exposto por Bento XVI : “o Papa diz que em alguns casos singulares e justificados se poderia usar esse meio, mas esclarece que em nenhum caso é um meio para combater a AIDS”.

Dom Bacarreza recordou que o preservativo “é um meio mecânico que impede que o sêmen masculino fecunde o óvulo feminino durante a relação sexual. Com essa finalidade é sempre imoral porque está sendo usado com uma finalidade anticoncepcional separando o ato sexual de uma de suas finalidades próprias que é a procriação”.

No caso descrito pelo Santo Padre no livro “Luz do Mundo”, pode-se ver “uma certa consideração para a outra pessoa ao não querer ademais transmitir a enfermidade da AIDS. Por isso se diz que usando o preservativo se dá um certo passo para a humanização e para uma certa responsabilidade porque se está em realidade tocando o outro mandamento que é o de não matar, não matarás”.

Depois de reiterar que as relações sexuais homossexuais são sempre imorais, Dom Bacarreza se referiu ao caso de uma prostituta cujo cliente usa um preservativo para não contagiar-se de AIDS: o que diz o Papa é que nessa ação já há “um certo passo de responsabilidade, não porque se esteja usando como um objeto de prazer sexual um ser humano o que é gravemente pecaminoso” mas sim porque com o preservativo “não estaria faltando também ao preceito de não matar”, ao preocupar-se de não poluir o outro com a enfermidade.

Fonte: Carlos Lopes

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