Prosseguindo as catequeses que tem vindo a desenvolver sobre a oração, na audiência geral das quartas-feiras, Bento XVI comentou hoje a relação filial expressa na palavra “Abba – Pai”, usada e proposta por Jesus para invocar a Deus. Com uns 20 mil peregrinos congregados na praça de São Pedro, o Papa recordou, a propósito, a ação do Espírito Santo, referindo a proximidade do Pentecostes, domingo. Recordando que no Génesis, o primeiro livro da Bíblia, as origens da humanidade são atribuídas à iniciativa divina, o Papa realçou a relação de parentesco e proximidade entre criatura e criador: “Deus é nosso pai, para ele não somos seres anónimos, impessoais, mas temos um nome”.
A oração
cristã – insistiu Bento XVI - é “expressão de uma relação recíproca onde Deus
age sempre em primeiro lugar”. É através do Espírito Santo que a prece de cada
cristão se torna oração de toda a Igreja e é também ele que une os diversos
serviços e talentos existentes no cristianismo, sublinhou.
Mas ouçamos o resumo que o Papa propôs em português, seguido das saudações dirigidas aos peregrinos de língua portugues:
Mas ouçamos o resumo que o Papa propôs em português, seguido das saudações dirigidas aos peregrinos de língua portugues:
O Espírito
Santo ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai.
Realmente, sempre que clamamos «Abbá, Pai!», fazemos isso movidos pelo Espírito,
com Cristo e em Cristo, e sempre em união com toda a Igreja. De fato, desde o
princípio, Ela assumiu esta invocação, de modo particular na oração do
«Pai-Nosso». Quando rezamos ao Pai, nunca estamos sozinhos. É a Igreja que
sustém a nossa invocação, porque a nossa invocação é invocação da Igreja.