AUDIÊNCIA GERAL
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 4 de Abril de 2012
Quarta-feira, 4 de Abril de 2012
Queridos irmãos e irmãs,
Queria compartilhar convosco algumas lembranças dos dias inesquecíveis, repletos de alegria e esperança, que vivi na minha recente viagem ao México e a Cuba.
No México, primeira etapa da minha peregrinação, fui recebido por uma grande multidão que me ofereceu um acolhimento extraordinário e festivo. Nele, pude identificar a esperança tenaz dos cristãos mexicanos, apesar dos momentos de violência, que não deixei de deplorar. Durante a celebração eucarística, exortei os fiéis a crescerem na alegria de ser cristãos e pertencer à Igreja, para que pudessem servir a Cristo nas situações difíceis e no sofrimento. Em Cuba, quis assegurar que levo no coração as preocupações de todos os cubanos, principalmente daqueles que sofrem pela limitação da liberdade. Pedi aos católicos que dessem novo vigor à sua fé, contribuindo para a construção de uma sociedade renovada e aberta, onde haja sempre mais espaço para Deus. Só Ele pode afastar as trevas do erro, ajudando-nos a vencer o mal e tudo o que nos oprime. Por isso, a Igreja insiste na possibilidade de levar, a todos os âmbitos da sociedade, a mensagem de esperança e paz que o Evangelho encerra.
O Tríduo Pascal que a Igreja está para celebrar a partir desta quinta-feira à tarde foi evocado pelo Papa na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, juntamente com os seus votos pascais:
De coração dou as boas-vindas aos amados brasileiros e demais peregrinos de língua portuguesa. Amanhã tem início o Tríduo Pascal, onde celebraremos o mistério central da nossa fé: a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Deixai-vos transformar pelo amor de Cristo, manifestado na sua Cruz, para que assim se realize em vós a ressurreição. Uma Santa Páscoa para todos!
Na saudação aos peregrinos italianos, Bento XVI recordou a questão das minas anti-homem, neste dia internacional para a sensibilização sobre este problema. Exprimindo a sua “proximidade” às respetivas vítimas e suas famílias, declarou o Papa:
“Encorajo todos os que se empenham para libertar a humanidade destes terríveis e
insidiosos engenhos (bélicos), os quais – como disse o Beato João Paulo II por ocasião da entrada em vigor da Convenção para a sua eliminação – impedem os homens de ‘caminhar juntos pelas sendas da vida, sem ter receio das ciladas de destruição e de morte’.”
A respeito deste dia internacional, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, reafirmou o apelo para que todos contribuam para a eliminação das minas em favor de um mundo seguro e sustentável.
Fonte: Rádio Vaticano
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