Fonte: Santa Igreja
Tradutor / Translator
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Lista dos Títulos e Diaconias conferidas aos novos cardeais
Por Felipe Viana
Lista dos Títulos ou Diaconias conferidas pelo Santo Padre aos vinte e dois novos cardeais da Santa Madre Igreja:
1. Card. FERNANDO FILONI, Diaconia di Nostra Signora di Coromoto in San Giovanni di Dio
2. Card. MANUEL MONTEIRO DE CASTRO, Diaconia di San Domenico di Guzman
3. Card. SANTOS ABRIL Y CASTELLÓ, Diaconia di San Ponziano
4. Card. ANTONIO MARIA VEGLIÒ, Diaconia di San Cesareo in Palatio
5. Card. GIUSEPPE BERTELLO, Diaconia dei Santi Vito, Modesto e Crescenzia
6. Card. FRANCESCO COCCOPALMERIO, Diaconia di San Giuseppe dei Falegnami
7. Card. JOÃO BRAZ DE AVIZ, Diaconia di Sant’Elena fuori Porta Prenestina
8. Card. EDWIN FREDERICK O’BRIEN, Diaconia di San Sebastiano al Palatino
9. Card. DOMENICO CALCAGNO, Diaconia dell’Annunciazione della Beata Vergine Maria a Via Ardeatina
10. Card. GIUSEPPE VERSALDI, Diaconia del Sacro Cuore di Gesù a Castro Pretorio
11. Card. GEORGE ALENCHERRY, Titolo di San Bernardo alle Terme
12. Card. THOMAS CHRISTOPHER COLLINS, Titolo di San Patrizio
13. Card. DOMINIK DUKA, O.P., Titolo dei Santi Marcellino e Pietro
14. Card. WILLEM JACOBUS EIJK, Titolo di San Callisto
15. Card. GIUSEPPE BETORI, Titolo di San Marcello
16. Card. TIMOTHY MICHAEL DOLAN, Titolo di Nostra Signora di Guadalupe a Monte Mario
17. Card. RAINER MARIA WOELKI, Titolo di San Giovanni Maria Vianney
18. Card. JOHN TONG HON, Titolo della Regina Apostolorum
19. Card. LUCIAN MUREŞAN, Titolo di Sant’Atanasio
20. Card. JULIEN RIES, Diaconia di Sant’Antonio di Padova a Circonvallazione Appia
21. Card. PROSPER GRECH, O.S.A., Diaconia di Santa Maria Goretti
22. Card. KARL JOSEF BECKER, S.I., Diaconia di San Giuliano Martire
Fonte:Boletim diário da Santa Sé
Lista dos Títulos ou Diaconias conferidas pelo Santo Padre aos vinte e dois novos cardeais da Santa Madre Igreja:
1. Card. FERNANDO FILONI, Diaconia di Nostra Signora di Coromoto in San Giovanni di Dio
2. Card. MANUEL MONTEIRO DE CASTRO, Diaconia di San Domenico di Guzman
3. Card. SANTOS ABRIL Y CASTELLÓ, Diaconia di San Ponziano
4. Card. ANTONIO MARIA VEGLIÒ, Diaconia di San Cesareo in Palatio
5. Card. GIUSEPPE BERTELLO, Diaconia dei Santi Vito, Modesto e Crescenzia
6. Card. FRANCESCO COCCOPALMERIO, Diaconia di San Giuseppe dei Falegnami
7. Card. JOÃO BRAZ DE AVIZ, Diaconia di Sant’Elena fuori Porta Prenestina
8. Card. EDWIN FREDERICK O’BRIEN, Diaconia di San Sebastiano al Palatino
9. Card. DOMENICO CALCAGNO, Diaconia dell’Annunciazione della Beata Vergine Maria a Via Ardeatina
10. Card. GIUSEPPE VERSALDI, Diaconia del Sacro Cuore di Gesù a Castro Pretorio
11. Card. GEORGE ALENCHERRY, Titolo di San Bernardo alle Terme
12. Card. THOMAS CHRISTOPHER COLLINS, Titolo di San Patrizio
13. Card. DOMINIK DUKA, O.P., Titolo dei Santi Marcellino e Pietro
14. Card. WILLEM JACOBUS EIJK, Titolo di San Callisto
15. Card. GIUSEPPE BETORI, Titolo di San Marcello
16. Card. TIMOTHY MICHAEL DOLAN, Titolo di Nostra Signora di Guadalupe a Monte Mario
17. Card. RAINER MARIA WOELKI, Titolo di San Giovanni Maria Vianney
18. Card. JOHN TONG HON, Titolo della Regina Apostolorum
19. Card. LUCIAN MUREŞAN, Titolo di Sant’Atanasio
20. Card. JULIEN RIES, Diaconia di Sant’Antonio di Padova a Circonvallazione Appia
21. Card. PROSPER GRECH, O.S.A., Diaconia di Santa Maria Goretti
22. Card. KARL JOSEF BECKER, S.I., Diaconia di San Giuliano Martire
Fonte:Boletim diário da Santa Sé
O novo anel cardinalício
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Dia de Reflexões antes do Consistório
Engana-se quem pretende abalar o Papa
Por Felipe Viana
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012 - Reproduzimos a nota do padre Federico Lombardi, SJ, sobre o vazamento de documentos que pretenderiam "criar confusão e desconcerto e facilitar uma visão negativa do Vaticano". A nota, difundida nesta segunda-feira pela Rádio Vaticano, define a história de um suposto complô contra Bento XVI como "um delírio, uma loucura", que "não merece ser levada a sério".
Hoje precisamos de nervos de aço, porque ninguém mais pode se assombrar com nada. A administração dos Estados Unidos teve seu wikileaks, e agora o Vaticano sofre seus próprios leaks, ou vazamentos de documentos que pretendem criar confusão e desconcerto e facilitar uma visão negativa do Vaticano, do governo da Igreja e, mais amplamente, da Igreja como tal.
É preciso ter calma e sangue frio, além de muito uso da razão, coisa que nem todos os meios de comunicação tendem a fazer. Trata-se de documentos de natureza e peso diversos, nascidos em tempos e situações diversas: alguns são discussões sobre a melhor gestão econômica de uma instituição com muitas atividades materiais como é o governo da Santa Sé; outros são notas sobre questões jurídicas e normativas em fase de discussão e sobre as quais é normal que haja opiniões diversas; outros são memoriais delirantes que ninguém com a cabeça no lugar considerou sérios, como um recente documento a respeito de um complô contra a vida do papa.
Uma informação séria deveria saber distinguir as questões e compreender o seu diferente significado.
É obvio que as atividades econômicas devem ser geridas sabiamente e com rigor; é claro que o IOR e as atividades financeiras devem integrar-se corretamente com as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro. Estas são, evidentemente, as ordens do Papa. Por outro lado, é evidente que a história do complô contra o Papa, como afirmei imediatamente, é um delírio, uma loucura, e não merece ser levada a sério.
É claro que há algo de triste no fato de filtrarem com deslealdade documentos do interior para o exterior a fim de criar confusão. Existe responsabilidade de uma parte e também da outra. Em particular da parte que proporciona esse tipo de documentos, mas também de quem se ocupa em usá-los para fins que não são, certamente, o amor pela verdade. Devemos resistir e não nos deixar absorver pelo abismo da confusão, que é o que os mal-intencionados desejam. Devemos permanecer capazes de raciocinar.
Em certo sentido, e esta é uma antiga observação da sabedoria humana e espiritual, a existência de ataques mais fortes é sinal de que algo importante está em jogo.
Diante da grande série de ataques contra a Igreja, devidos ao tema dos abusos sexuais, a resposta foi um empenho sério e profundo de renovação visível. Não foi uma resposta de curto alcance, mas de purificação e renovação. Agora assumimos a situação e implementamos uma forte estratégia de tratamento, renovação e prevenção para o bem de toda a sociedade. Ao mesmo tempo, é sabido que está em curso um empenho sério para garantir uma verdadeira transparência do funcionamento das instituições vaticanas também do ponto de vista econômico. Foram publicadas novas normas. Foram abertos canais de relações internacionais para este controle. Agora, vários dos documentos recentemente difundidos tendem a desacreditar todo este empenho.
Paradoxalmente, esta é mais uma razão para prosseguirmos com decisão sem nos deixar impressionar. Se tantos atacam, é porque o assunto é importante. Engana-se quem pretende abalar o Papa e os seus colaboradores neste empenho.
Quanto às supostas lutas pelo poder em face do próximo conclave, convido todos a observarem que os pontífices eleitos neste século foram personalidades de altíssimo e indiscutível valor espiritual. É claro que os cardeais procuraram e procuram eleger quem mereça o respeito do povo de Deus e possa servir à humanidade do nosso tempo com grande autoridade moral e espiritual. A leitura em perspectiva de lutas internas pelo poder depende em grande medida da tosca moralidade dos que a provocam e dos que a fazem, os quais, frequentemente, são incapazes de ver outra coisa.
Quem crê em Jesus Cristo sabe que, à margem do que se diz ou se escreve hoje nos jornais, as verdadeiras preocupações dos responsáveis pela Igreja se voltam aos problemas graves da humanidade de hoje e de amanhã. Não é em vão que acreditamos e falamos da assistência do Espírito Santo.
Fonte: Zenit
Nota da Assessoria de Imprensa da Santa Sé quanto à publicação de documentos sobre o Vaticano.
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012 - Reproduzimos a nota do padre Federico Lombardi, SJ, sobre o vazamento de documentos que pretenderiam "criar confusão e desconcerto e facilitar uma visão negativa do Vaticano". A nota, difundida nesta segunda-feira pela Rádio Vaticano, define a história de um suposto complô contra Bento XVI como "um delírio, uma loucura", que "não merece ser levada a sério".
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Hoje precisamos de nervos de aço, porque ninguém mais pode se assombrar com nada. A administração dos Estados Unidos teve seu wikileaks, e agora o Vaticano sofre seus próprios leaks, ou vazamentos de documentos que pretendem criar confusão e desconcerto e facilitar uma visão negativa do Vaticano, do governo da Igreja e, mais amplamente, da Igreja como tal.
É preciso ter calma e sangue frio, além de muito uso da razão, coisa que nem todos os meios de comunicação tendem a fazer. Trata-se de documentos de natureza e peso diversos, nascidos em tempos e situações diversas: alguns são discussões sobre a melhor gestão econômica de uma instituição com muitas atividades materiais como é o governo da Santa Sé; outros são notas sobre questões jurídicas e normativas em fase de discussão e sobre as quais é normal que haja opiniões diversas; outros são memoriais delirantes que ninguém com a cabeça no lugar considerou sérios, como um recente documento a respeito de um complô contra a vida do papa.
Uma informação séria deveria saber distinguir as questões e compreender o seu diferente significado.
É obvio que as atividades econômicas devem ser geridas sabiamente e com rigor; é claro que o IOR e as atividades financeiras devem integrar-se corretamente com as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro. Estas são, evidentemente, as ordens do Papa. Por outro lado, é evidente que a história do complô contra o Papa, como afirmei imediatamente, é um delírio, uma loucura, e não merece ser levada a sério.
É claro que há algo de triste no fato de filtrarem com deslealdade documentos do interior para o exterior a fim de criar confusão. Existe responsabilidade de uma parte e também da outra. Em particular da parte que proporciona esse tipo de documentos, mas também de quem se ocupa em usá-los para fins que não são, certamente, o amor pela verdade. Devemos resistir e não nos deixar absorver pelo abismo da confusão, que é o que os mal-intencionados desejam. Devemos permanecer capazes de raciocinar.
Em certo sentido, e esta é uma antiga observação da sabedoria humana e espiritual, a existência de ataques mais fortes é sinal de que algo importante está em jogo.
Diante da grande série de ataques contra a Igreja, devidos ao tema dos abusos sexuais, a resposta foi um empenho sério e profundo de renovação visível. Não foi uma resposta de curto alcance, mas de purificação e renovação. Agora assumimos a situação e implementamos uma forte estratégia de tratamento, renovação e prevenção para o bem de toda a sociedade. Ao mesmo tempo, é sabido que está em curso um empenho sério para garantir uma verdadeira transparência do funcionamento das instituições vaticanas também do ponto de vista econômico. Foram publicadas novas normas. Foram abertos canais de relações internacionais para este controle. Agora, vários dos documentos recentemente difundidos tendem a desacreditar todo este empenho.
Paradoxalmente, esta é mais uma razão para prosseguirmos com decisão sem nos deixar impressionar. Se tantos atacam, é porque o assunto é importante. Engana-se quem pretende abalar o Papa e os seus colaboradores neste empenho.
Quanto às supostas lutas pelo poder em face do próximo conclave, convido todos a observarem que os pontífices eleitos neste século foram personalidades de altíssimo e indiscutível valor espiritual. É claro que os cardeais procuraram e procuram eleger quem mereça o respeito do povo de Deus e possa servir à humanidade do nosso tempo com grande autoridade moral e espiritual. A leitura em perspectiva de lutas internas pelo poder depende em grande medida da tosca moralidade dos que a provocam e dos que a fazem, os quais, frequentemente, são incapazes de ver outra coisa.
Quem crê em Jesus Cristo sabe que, à margem do que se diz ou se escreve hoje nos jornais, as verdadeiras preocupações dos responsáveis pela Igreja se voltam aos problemas graves da humanidade de hoje e de amanhã. Não é em vão que acreditamos e falamos da assistência do Espírito Santo.
Holanda terá unidade móvel para eutanásia
Por Felipe Viana
"Iniciativa é para casos em que há recusa da família ou do médico em causar a morte"
A Holanda lança no próximo mês a primeira unidade móvel do mundo que fará eutanásia em domicílio.
A equipe vai atuar quando a família ou os médicos se recusarem, por motivos éticos, a dar drogas letais a pacientes incuráveis que desejam morrer. A eutanásia é legalizada na Holanda desde 2002. A pessoa tem permissão para fazê-la se o sofrimento for "duradouro e insuportável".
Por ano, o país realiza 2.700 eutanásias, segundo a Associação Direito de Morrer. A estimativa é que, com a unidade móvel, ao menos mais mil sejam feitas anualmente.
A ideia é que as unidades (serão seis) também atendam pessoas com demências.
A Federação dos Médicos Holandeses é contrária à iniciativa porque acredita que alguns pacientes poderiam ser tratados. "Sempre há possibilidade de um outro tipo de ajuda", afirmou um porta-voz da entidade.
Cada unidade móvel de eutanásia terá um médico e uma enfermeira. O doente é sedado e entra em coma. Depois, é aplicada outra droga que provoca a parada cardiorrespiratória e morte.
A iniciativa, apoiada pelo governo holandês, já provoca polêmica em outros países. Na Grã-Bretanha, Phyllis Bowman, do grupo Direito à Vida, disse estar "absolutamente chocado".
"É uma verdadeira tragédia quando você considera que na Segunda Guerra Mundial o holandês se recusou a implementar o programa de eutanásia nazista."
No ano passado, a ministra da Saúde da Holanda, Edith Schippers, disse ao parlamento holandês que as unidades são "para pacientes que sofrem insuportavelmente sem nenhuma perspectiva de melhora", mas cujos médicos não estão dispostos a fazer eutanásia
CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
"Iniciativa é para casos em que há recusa da família ou do médico em causar a morte"
A Holanda lança no próximo mês a primeira unidade móvel do mundo que fará eutanásia em domicílio.
A equipe vai atuar quando a família ou os médicos se recusarem, por motivos éticos, a dar drogas letais a pacientes incuráveis que desejam morrer. A eutanásia é legalizada na Holanda desde 2002. A pessoa tem permissão para fazê-la se o sofrimento for "duradouro e insuportável".
Por ano, o país realiza 2.700 eutanásias, segundo a Associação Direito de Morrer. A estimativa é que, com a unidade móvel, ao menos mais mil sejam feitas anualmente.
A ideia é que as unidades (serão seis) também atendam pessoas com demências.
A Federação dos Médicos Holandeses é contrária à iniciativa porque acredita que alguns pacientes poderiam ser tratados. "Sempre há possibilidade de um outro tipo de ajuda", afirmou um porta-voz da entidade.
Cada unidade móvel de eutanásia terá um médico e uma enfermeira. O doente é sedado e entra em coma. Depois, é aplicada outra droga que provoca a parada cardiorrespiratória e morte.
A iniciativa, apoiada pelo governo holandês, já provoca polêmica em outros países. Na Grã-Bretanha, Phyllis Bowman, do grupo Direito à Vida, disse estar "absolutamente chocado".
"É uma verdadeira tragédia quando você considera que na Segunda Guerra Mundial o holandês se recusou a implementar o programa de eutanásia nazista."
No ano passado, a ministra da Saúde da Holanda, Edith Schippers, disse ao parlamento holandês que as unidades são "para pacientes que sofrem insuportavelmente sem nenhuma perspectiva de melhora", mas cujos médicos não estão dispostos a fazer eutanásia
CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
A Igreja está viva e não tem medo de evangelizar, diz o Papa
Por Felipe Viana


VATICANO, 16 Fev. 12 - Em um discurso dado esta manhã a um grupo de bispos da Europa e África no Vaticano, o Papa Bento XVI assinalou que a Igreja está viva e não tem medo de cumprir sua missão de evangelização ante os muitos e graves desafios do mundo de hoje.
Assim indicou o Santo Padre ao receber aos participantes do segundo simpósio dos bispos europeus e africanos, inaugurado no dia 13 de fevereiro e dedicado ao tema "A evangelização hoje: comunhão e cooperação pastoral entre a África e a Europa".
O Santo Padre explicou que a tarefa da evangelização requer a oração e o compromisso de todos já que "parte integrante da vocação de todos os batizados, que vocação à santidade. Quão cristãos têm uma fé viva e estão abertos à ação do Espírito Santo se convertem em testemunhos com a palavra e a vida do Evangelho de Cristo".
O Papa ressaltou a necessidade das relações da Igreja na África, com suas dificuldades, e a que está na Europa, junto à qual confrontam desafios comuns sustentando-se no laço comum da caridade.
Nesse marco, os bispos devem "ter em conta o vínculo essencial entre a fé e a caridade, porque ambas se iluminam mutuamente em sua verdade. A caridade favorece a abertura e o encontro com o homem de hoje, em sua realidade concreta, para levá-lo para Cristo e a seu amor por cada pessoa e cada família, especialmente pelos que são pobres e estão sozinhos".
Bento XVI se referiu logo às dificuldades que enfrentam os bispos, como a indiferença religiosa "que leva muitas pessoas a viverem como se Deus não existisse ou a conformar-se com uma religião vaga, incapaz de enfrentar a questão da verdade e o dever da coerência; o peso do ambiente secularizado e freqüentemente hostil à fé cristã" e "o hedonismo, que contribuiu a que a crise de valores penetre na vida cotidiana".
"Sintomas de um grave mal-estar social também a difusão da pornografia e da prostituição. Vocês são bem conscientes destes desafios, que movem suas consciencias pastorais e seu sentido de responsabilidade", acrescentou o Papa.
Entretanto, estes desafios, não devem desanimar os bispos, mas "brindar a ocasião de redobrar o compromisso e a esperança que nasce da certeza de que Cristo ressuscitado está sempre conosco".
O Pontífice remarcou logo o papel central da família na pastoral já que "a garantia mais sólida para a renovação da sociedade".
"Na família que custodia costumes, tradições e rituais imbuídos de fé, encontra-se o melhor terreno para o florescimento das vocações", disse, convidando os participantes no simpósio a prestar uma atenção particular "à promoção das vocações sacerdotais e de consagração especial".
Recordando que a família "é também o centro de formação da juventude", o Papa sublinhou que tanto a Europa como a África necessitam "jovens generosos que, com responsabilidade, tomem as rédeas do seu futuro".
Ele também exortou as instituições a recordarem que o futuro está nas mãos destes jovens e por isso é importante "fazer todo o possível para garantir que seu caminho não esteja marcado pela incerteza e a escuridão".
"Na formação das novas gerações a dimensão cultural assume um papel importante (...) A Igreja respeita cada descoberta da verdade, porque toda verdade procede de Deus, mas sabe que o olhar da fé posto em Jesus abre a mente e o coração do ser humano à Verdade primeira que é Deus".
"Desse modo, a cultura alimentada pela fé conduz à verdadeira humanização, enquanto que as falsas culturas desembocam na desumanização: na Europa e na África tivemos tristes exemplos", observou o Papa.
"Seu simpósio brindou-lhes a oportunidade de refletir sobre os problemas da Igreja nos dois continentes. Efetivamente, eles não escasseiam e são às vezes relevantes, mas, por outro lado, também provam que a Igreja está viva, que cresce, e que não tem medo de levar adiante sua missão de evangelização".
Finalmente o Papa fez um chamado especial aos bispos a viverem a santidade pessoal, que "deve resplandecer em benefício dos que foram confiados à vossa atenção pastoral e a quem deveis servir. Vossa vida de oração irrigará desde o interior o vosso apostolado".
"Um bispo deve ser um apaixonado por Cristo. A autoridade moral e a credibilidade que sustentam o exercício de seu poder jurídico, só poderão provir então da santidade de suas vidas", concluiu.
Assim indicou o Santo Padre ao receber aos participantes do segundo simpósio dos bispos europeus e africanos, inaugurado no dia 13 de fevereiro e dedicado ao tema "A evangelização hoje: comunhão e cooperação pastoral entre a África e a Europa".
O Santo Padre explicou que a tarefa da evangelização requer a oração e o compromisso de todos já que "parte integrante da vocação de todos os batizados, que vocação à santidade. Quão cristãos têm uma fé viva e estão abertos à ação do Espírito Santo se convertem em testemunhos com a palavra e a vida do Evangelho de Cristo".
O Papa ressaltou a necessidade das relações da Igreja na África, com suas dificuldades, e a que está na Europa, junto à qual confrontam desafios comuns sustentando-se no laço comum da caridade.
Nesse marco, os bispos devem "ter em conta o vínculo essencial entre a fé e a caridade, porque ambas se iluminam mutuamente em sua verdade. A caridade favorece a abertura e o encontro com o homem de hoje, em sua realidade concreta, para levá-lo para Cristo e a seu amor por cada pessoa e cada família, especialmente pelos que são pobres e estão sozinhos".
Bento XVI se referiu logo às dificuldades que enfrentam os bispos, como a indiferença religiosa "que leva muitas pessoas a viverem como se Deus não existisse ou a conformar-se com uma religião vaga, incapaz de enfrentar a questão da verdade e o dever da coerência; o peso do ambiente secularizado e freqüentemente hostil à fé cristã" e "o hedonismo, que contribuiu a que a crise de valores penetre na vida cotidiana".
"Sintomas de um grave mal-estar social também a difusão da pornografia e da prostituição. Vocês são bem conscientes destes desafios, que movem suas consciencias pastorais e seu sentido de responsabilidade", acrescentou o Papa.
Entretanto, estes desafios, não devem desanimar os bispos, mas "brindar a ocasião de redobrar o compromisso e a esperança que nasce da certeza de que Cristo ressuscitado está sempre conosco".
O Pontífice remarcou logo o papel central da família na pastoral já que "a garantia mais sólida para a renovação da sociedade".
"Na família que custodia costumes, tradições e rituais imbuídos de fé, encontra-se o melhor terreno para o florescimento das vocações", disse, convidando os participantes no simpósio a prestar uma atenção particular "à promoção das vocações sacerdotais e de consagração especial".
Recordando que a família "é também o centro de formação da juventude", o Papa sublinhou que tanto a Europa como a África necessitam "jovens generosos que, com responsabilidade, tomem as rédeas do seu futuro".
Ele também exortou as instituições a recordarem que o futuro está nas mãos destes jovens e por isso é importante "fazer todo o possível para garantir que seu caminho não esteja marcado pela incerteza e a escuridão".
"Na formação das novas gerações a dimensão cultural assume um papel importante (...) A Igreja respeita cada descoberta da verdade, porque toda verdade procede de Deus, mas sabe que o olhar da fé posto em Jesus abre a mente e o coração do ser humano à Verdade primeira que é Deus".
"Desse modo, a cultura alimentada pela fé conduz à verdadeira humanização, enquanto que as falsas culturas desembocam na desumanização: na Europa e na África tivemos tristes exemplos", observou o Papa.
"Seu simpósio brindou-lhes a oportunidade de refletir sobre os problemas da Igreja nos dois continentes. Efetivamente, eles não escasseiam e são às vezes relevantes, mas, por outro lado, também provam que a Igreja está viva, que cresce, e que não tem medo de levar adiante sua missão de evangelização".
Finalmente o Papa fez um chamado especial aos bispos a viverem a santidade pessoal, que "deve resplandecer em benefício dos que foram confiados à vossa atenção pastoral e a quem deveis servir. Vossa vida de oração irrigará desde o interior o vosso apostolado".
"Um bispo deve ser um apaixonado por Cristo. A autoridade moral e a credibilidade que sustentam o exercício de seu poder jurídico, só poderão provir então da santidade de suas vidas", concluiu.
Fonte:ACI/EWTN Noticias
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