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sábado, 11 de dezembro de 2010

Nova ministra defende “homoafetividade” discutida em sala de aula das escolas.


Nova titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que tem status de Ministério do governo Dilma Roussef, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) rejeita a palavra “homossexualismo”. “Remete a doença”, explica.
Em entrevista ao Terra por telefone de Brasília, a ministra afirmou que pretende dar incentivo à inclusão de assuntos relacionados à diversidade de gênero no projeto pedagógico das escolas, inclusive a chamada “homoafetividade”. “Ela existe, assim como alunos de diferentes idades, diferentes comunidades. A palavra ‘diversidade’ deve estar combinada com a palavra ‘respeito’ e devemos criar espaços para esta prática”, disse.
A professora Maria do Rosário assume a pasta deixada pelo ministro Paulo Vanucci e declarou pretender dar continuidade ao projeto do antecessor.
Entre os focos principais, a proteção dos direitos das crianças, idosos e mulheres.
Sobre os mais recentes episódios de violência contra homossexuais ocorridos em São Paulo, a deputada petista diz que a questão “depende de mudanças nos costumes”, com “políticas culturais, educação e estímulo à convivência”. Sentido de viver em comunidade e respeitar. “Nunca é uma questão primeiramente policial. Precisamos compor e fortalecer valores, compreendendo a diversidade”, disse.
Apesar de reconhecer na solução do problema algo mais complexo que a simples represssão policial, Maria do Rosário afirma ser necessária uma postura firme do poder público para reprimir os atos de violência. “As autoridades precisam estar atentas, fazer o enfrentamento, principalmente de grupos marcados por sua atuação intolerante, como gangues de neonazistas”, disse.
Fonte: Terra

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